MP-RJ pede condenação de sete acusados pelo incêndio no Ninho do Urubu


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu, no domingo (11), a condenação de sete pessoas acusadas pelo incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, em fevereiro de 2019. O episódio resultou na morte de 10 adolescentes e deixou três outros jovens feridos, todos eram jogadores da base do clube.

Ao todo, onze pessoas foram denunciadas, mas a Justiça entendeu que dois acusados não estavam mais vinculados ao fato ocorrido. Um terceiro acusado foi absolvido por entenderem que as ações não contribuíram para a prática do crime.

Eduardo Bandeira de Mello, que era o presidente do Flamengo na época do incêndio, foi o quarto absolvido. O ex-mandatário rubro-negro não chegou a ser julgado porque atingiu a idade prevista no Código Penal que implicava a redução de sua pena, o que resultou na prescrição do delito.

Os nomes dos acusados:

Antonio Marcio Mongelli Garotti (ex-diretor de Meios do Flamengo)

Marcelo Maia de Sá (ex-diretor adjunto do Patrimônio (Obras) do Flamengo)

Claudia Pereira Rodrigues (representante da empresa NHJ, que forneceu os contêineres usados como alojamento)

Danilo da Silva Duarte (engenheiro responsável pela fabricação, montagem e instalação dos contêineres)

Fabio Hilario da Silva (engenheiro responsável pela fabricação, montagem e instalação dos contêineres)

Weslley Gimenes (engenheiro responsável pela fabricação, montagem e instalação dos contêineres)

Edson Colman da Silva (responsável pela manutenção dos aparelhos de ar-condicionado)

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