Empresário Luciano Hang critica proposta que prevê o fim da escala 6×1


O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, se manifestou contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir a atual escala de trabalho 6×1 no Brasil, que garante aos trabalhadores apenas uma folga semanal remunerada. A iniciativa está em fase inicial de tramitação no Congresso Nacional e tem gerado intensos debates sobre as relações trabalhistas no país.

Em uma publicação em sua conta oficial no Instagram, Hang classificou a proposta como “populismo” e afirmou que ela “cria uma polêmica onde não precisa”.

Para ele, o foco das discussões deveria estar em melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e não em diminuir a carga horária de trabalho sem abordar outras questões mais urgentes. “O brasileiro não quer trabalhar menos, ele quer, acima de tudo, viver melhor, com mais conforto, mais segurança, saúde, educação e independência. Quer ter uma melhor condição de vida e não viver de esmolas do Estado”, escreveu o empresário.

Hang destacou ainda que a verdadeira preocupação deve ser com o bem-estar dos cidadãos e com soluções que promovam um crescimento sustentável, tanto para os trabalhadores quanto para a economia do país.

A proposta que visa modificar a jornada de trabalho no Brasil surge em um contexto de intensos debates sobre a modernização das leis trabalhistas, que incluem alternativas para aumentar a qualidade de vida dos trabalhadores sem prejudicar a competitividade do mercado.

A escala 6×1, atualmente adotada em diversos setores, é considerada por muitos como um modelo desgastante, mas, para Hang, a solução não está apenas em reduzir a carga horária, mas em criar condições mais favoráveis para que o brasileiro tenha um padrão de vida mais elevado.

A PEC ainda está em seus estágios iniciais e enfrenta resistência de diferentes setores da sociedade, incluindo empresários como Hang, que defendem que a questão vai além da redução da jornada de trabalho, envolvendo um complexo conjunto de reformas sociais e econômicas.

Enquanto a proposta segue em discussão no Congresso, o tema promete continuar a gerar polêmica entre os defensores de uma modernização do mercado de trabalho e aqueles que acreditam que o foco deve estar em soluções mais amplas para o desenvolvimento social e econômico.

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