Análise: Fim dos voos da Azul – PG não “decola” e perde para cidades como Guarapuava e Pato Branco


O encerramento das atividades da Azul Linhas Aéreas no Aeroporto de Ponta Grossa é, sem dúvida, um retrocesso significativo para a cidade e para toda a região dos Campos Gerais. Enquanto outras cidades paranaenses, como Pato Branco, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Guarapuava e até mesmo Irati, seguem, ou com grandes projetos, ou com seus aeroportos já em pleno funcionamento, inclusive com ampliações. Agora, sendo curto e grosso: Ponta Grossa perdeu espaço e relevância no cenário logístico e econômico do estado.

É frustrante ver uma cidade com tanto potencial, que já foi um importante polo de conexão, ficar para trás. A decisão da Azul não só dificulta a vida de quem depende do transporte aéreo para negócios ou turismo, mas também envia uma mensagem preocupante sobre o futuro da infraestrutura local. Enquanto outras cidades menores ou de porte semelhante continuam a crescer e se beneficiar da conectividade aérea, Ponta Grossa regride.

A situação é ainda mais alarmante quando comparada a cidades como Guarapuava e Irati, que mesmo sendo menores, projetam grandes investimentos no modal aéreo. Isso levanta questionamentos sobre as prioridades do Município e a falta de estratégias para manter Ponta Grossa competitiva. O que teria causado o desinteresse da Azul por Ponta Grossa? Será que faltou tato? Ou então uma mobilização mais efetiva, com a realização de obras e investimentos para garantir a continuidade desses serviços?

O fato é que, com o fechamento das operações da Azul, Ponta Grossa perde não apenas voos, mas também oportunidades de desenvolvimento. Enquanto outras cidades seguem avançando, corremos o risco de ficar estagnados, dependendo cada vez mais de aeroportos vizinhos para atender às nossas necessidades.

É hora de refletir sobre o que pode ser feito para reverter esse cenário e garantir que Ponta Grossa não seja esquecida no mapa da aviação regional.

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