Análise: Gestão pública – a diferença entre ação e privilégio em PG

A política municipal é o reflexo mais próximo e tangível da gestão pública na vida das pessoas. Em Ponta Grossa, o contraste entre as atuações do deputado estadual Marcelo Rangel e da prefeita Elizabeth Schmidt revela duas posturas distintas no exercício de seus respectivos mandatos.
De um lado, Marcelo Rangel tem cumprido seu papel de deputado com ações concretas, como a fiscalização e a promoção de debates relevantes, entre eles a segurança pública, tema essencial e que exige atenção constante. Ao assumir sua função, Rangel parece compreender que seu mandato vai além de discursos e presença política; trata-se de trabalhar por melhorias estruturais e urgentes para a cidade. Essa atuação traz a percepção de um político que se mostra preocupado com as questões que envovlem o dia a dia da cidade, priorizando os interesses coletivos.
Por outro lado, a gestão de Elizabeth Schmidt, prefeita de Ponta Grossa, tem sido marcada por decisões que despertam questionamentos. Uma delas é a insistência em defender o aumento salarial próprio, de secretários e do vice-prefeito, mesmo diante de uma decisão judicial contrária, gerando descontentamento na população.
Em um contexto de desafios econômicos e sociais enfrentados pela cidade, o foco na valorização salarial de sua equipe transmite uma desconexão com as reais necessidades da comunidade. Recorrer judicialmente contra a suspensão do aumento, em vez de redirecionar esforços para solucionar problemas urbanos, reforça uma percepção de descompasso entre gestão pública e interesse coletivo.
Enquanto o deputado estadual se volta para temas urgentes e necessários, a prefeita parece mais preocupada em assegurar privilégios, o que levanta a pergunta: qual é o compromisso com o bem-estar da população? No final das contas, as lideranças políticas serão julgadas não por intenções, mas por ações concretas que resultem em melhorias reais para os cidadãos que representam.
O contraste entre esses dois políticos é um alerta para que o eleitor reflita sobre o peso de suas escolhas e exija responsabilidade e transparência daqueles que ocupam cargos públicos.