Análise: possível chapa com Ratinho Jr e Michelle ganha força para 2026

O cenário político brasileiro para as eleições de 2026 está em constante evolução, especialmente com a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro permanecer inelegível. Aliás, esse impasse tem gerado movimentações dentro de seu círculo de aliados, que buscam alternativas viáveis para preservar a força política da direita nas próximas disputas presidenciais. No meio dessas discussões, nomes como o governador Ratinho Júnior (PSD), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), aparecem como opções da direita para a disputa da presidência do Brasil.
Ratinho Júnior é atualmente um dos governadores mais bem avaliados do Brasil, e faz uma gestão moderna e eficiente, o que tem atraído a atenção da mídia nacional. De acordo com a coluna da jornalista Débora Bergamasco, da CNN Brasil, a escolha do Ratinho Júnior como candidato à presidencia é vista como estratégica, principalmente por sua capacidade de superar a barreira regional do Nordeste, uma das maiores dificuldades para outros nomes da direita. Ratinho Júnior, com o apoio popular de seu pai, o apresentador Ratinho, pode conquistar o eleitorado nordestino, tradicionalmente mais distante dos grandes líderes do sul e sudeste.
A força midiática do pai do governador do Paraná seria um trunfo importante, uma vez que a comunicação é um dos pilares de uma eleição bem-sucedida no Brasil. Ainda conforme a coluna, ao contrário de outros nomes cogitados, como Tereza Cristina (PP), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio Freitas (Republicanos), enfrentariam maoires dificuldades para obgter apoio nos estados do Nordeste.
Por outro lado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparece como uma possível vice na chapa, o que traria uma solução para outro desafio: a necessidade de ampliar a base de apoio no centro e no nordeste do país. Embora haja especulações sobre sua candidatura ao Senado, essa opção não seria descartada, visto que uma chapa presidencial poderia se beneficiar da figura de Michelle, cuja popularidade é incontestávelmente consolidada.
Esse jogo de nomes e estratégias reflete as incertezas de um cenário político em constante transformação. A candidatura de um nome alternativo, como Ratinho Júnior, surge como uma tentativa de unir a direita e expandir o apoio para além dos redutos eleitorais tradicionais. No entanto, também fica evidente que, em tempos de polarização, o sucesso de uma chapa depende não apenas da força política, mas da capacidade de atrair alianças e construir uma base sólida que contemple as diferentes regiões do país.