Explosões na frente do STF: Autor do atentado, que morreu no local, é identificado


Um atentado com explosões na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, gerou pânico e tensão na noite desta quarta-feira (13). O autor do ataque foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Rio do Sul (SC), que morreu durante o incidente. Ele era conhecido nas redes sociais pelo codinome “Tiu França” e havia feito diversas ameaças relacionadas a ataques contra figuras públicas e instituições do governo.

De acordo com informações da Polícia Federal, Francisco Luiz usava suas plataformas nas redes sociais para incitar violência, direcionando ameaças a alvos políticos, que ele classificava como “comunistas”. Em uma de suas postagens mais alarmantes, o autor das explosões afirmou que um ataque com explosivos seria realizado até o dia 16 de novembro de 2024.

A polícia investiga agora possíveis vínculos com grupos extremistas e o contexto das ameaças realizadas nas semanas anteriores.

Além das ameaças gerais, Francisco chegou a se manifestar contra figuras públicas como William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso. Ele também havia feito postagens que sugeriam a presença de explosivos em diversos locais, aumentando a preocupação das autoridades.

Uma das mensagens mais inquietantes compartilhadas por ele nas redes sociais foi uma foto sua no interior do plenário do STF, acompanhada da frase “deixaram a raposa entrar no galinheiro”, o que indicava, segundo especialistas, que ele poderia estar planejando o ataque à instituição. Ele também estava ligado a um incidente anterior, envolvendo a explosão de um veículo carregado de fogos de artifício no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros agiram rapidamente para controlar a situação.

O ataque desta noite resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz, e o impacto das explosões destruiu o corpo do autor do atentado. As autoridades estão realizando varreduras na área para verificar a presença de outros possíveis explosivos. A segurança na região foi reforçada imediatamente, com unidades da Polícia Militar e agentes da Polícia Federal tomando o controle da segurança nas proximidades da Esplanada dos Ministérios.

O caso segue sob investigação, com a Polícia Federal liderando as apurações sobre os possíveis vínculos de Francisco Luiz com atividades terroristas. Autoridades também estão buscando entender a motivação por trás de suas ameaças, bem como os detalhes sobre a preparação do ataque.

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